
nesse momento do TFG, muitas coisas estava melhor esclarecidas para mim... a atual sensação de uma cidade incompleta, estagnada, foi esclarecida em partes entendendo melhor seu processo de urbanização, desregrado, e diretamente ligado à exploração do merado imbiliário.

Vale ressaltar que em meados da década de 90, a privatização das linhas ferroviárias (principal fator de desenvolvimento na história do municipio) reduziu um contigente de 4.000 trabalhadores para apenas 800. Na mesma época, a privatização da companhia de energia elétrica, não só reduziu seu quadro de empregados, como deslocou os restantes para a nova sede (agora da CPFL), em Campinas.

Agora, além do PASSIVO de urbanização, fruto da Cidade Sem Limites, temos uma prefeitura individada, e com sua principal atividade econômica desestruturada.
Imagens:
foto 1: "monumento" comemorativo de 100 anos da cidade (o insignificante canteiro da praça em frente a estaçao), usa como símbolo o anfiteatro "Vitória Regia" (único parque urbano da cidade), em frente ao monumento mais importante da história de Bauru, a estação ferroviária, ambos completamente depredados.
foto 2: mato chega a cobrir vagões nos trilhos da ferrovia, situação que durou seis meses até apararem o mato (2007). ano que vem tem de novo.
foto 3: viaduto inacabado, sobre vagões que ainda circulam na linha férrea.
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