domingo, 18 de novembro de 2007

alguns pontos historicos
















nesse momento do TFG, muitas coisas estava melhor esclarecidas para mim... a atual sensação de uma cidade incompleta, estagnada, foi esclarecida em partes entendendo melhor seu processo de urbanização, desregrado, e diretamente ligado à exploração do merado imbiliário.


Vale ressaltar que em meados da década de 90, a privatização das linhas ferroviárias (principal fator de desenvolvimento na história do municipio) reduziu um contigente de 4.000 trabalhadores para apenas 800. Na mesma época, a privatização da companhia de energia elétrica, não só reduziu seu quadro de empregados, como deslocou os restantes para a nova sede (agora da CPFL), em Campinas.



A cidade que sempre se manteve fora das flutuações econômicas por ser forte na prestação de serviço Estatal, estava de "pernas quebradas". A prefeitura, contraiu uma dívida federal para a construção de um viaduto que nunca foi terminado (imagem ao lado). A irresponsabilidade só pôde ser contornada agora em 2007, 11 anos depois, onde a prefeitura passou de devedora, para "boa pagadora", o que lhe deu o direito a brigar por novos financiamentos.

Agora, além do PASSIVO de urbanização, fruto da Cidade Sem Limites, temos uma prefeitura individada, e com sua principal atividade econômica desestruturada.

Imagens:
foto 1: "monumento" comemorativo de 100 anos da cidade (o insignificante canteiro da praça em frente a estaçao), usa como símbolo o anfiteatro "Vitória Regia" (único parque urbano da cidade), em frente ao monumento mais importante da história de Bauru, a estação ferroviária, ambos completamente depredados.

foto 2: mato chega a cobrir vagões nos trilhos da ferrovia, situação que durou seis meses até apararem o mato (2007). ano que vem tem de novo.

foto 3: viaduto inacabado, sobre vagões que ainda circulam na linha férrea.

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